
Paulo Tomazinho é doutor em educação e aborda o ensino remoto emergencial
É compreensível que no curso de uma pandemia a população fique um pouco assustada ou até mesmo perdida. Mas, o que mais assusta o doutor em Educação professor Paulo Tomazinho é a forma como as escolas e as universidades reagem a este problema. Nesta terça-feira (14), às 20 horas, Tomazinho vai abordar o tema Ensino Remoto Emergencial (ERE) em uma live. A temática faz parte da programação da ‘Live do Bem: Semana Rotary em Casa’, do Rotary Club de Toledo Centenário.
O doutor em Educação explica que é compreensível que não houve tempo para planejar uma solução educacional remota. “Mas chamar isso de educação a distância é um afronto à ciência da educação e às teorias educacionais. Não estamos fazendo ensino ou educação à distância. Estamos praticando um Ensino Remoto Emergencial (ERE)”.
Tomazinho esclarece que trata-se de ensino remoto porque de fato professores e alunos estão impedidos por decreto do Ministério da Educação e Secretariais Estaduais de Educação de frequentarem escolas, evitando a disseminação do vírus, seguindo os planos de contingências orientados pelo Ministério da Saúde.
“O currículo da maioria das escolas não foi criado e nunca foi sequer pensado, para ser aplicado remotamente. A maioria dos professores e funcionários nunca foi treinada para o ensino on-line ou através de ferramentas virtuais”, comenta o professor.
Ele complementa que no máximo algumas escolas e IES ofereciam treinamentos e oficinas de aplicativos e ferramentas digitais numa tentativa de enriquecer as aulas presenciais. “É muito novo para boa parte do mundo e inédito para o Brasil, o fato de alunos e professores não poderem vir para a escola”.
Tomazinho pondera que é preciso reconhecer que “não estávamos preparados para isso; nossos professores nunca foram treinados para ensinar on-line; o Currículo não estava adaptado para um ensino on-line e é uma experiência nova para todos (Gestores, professores, alunos e pais). O planejamento e entrega do ensino está sendo emergencial e em tempo real”.
Mudança
O doutor em Educação insiste no Ensino Remoto Emergencial como uma mudança temporária da entrega de instruções para um modo de entrega alternativo devido a circunstâncias de crise. “Uma escola que experimenta, que aprende, que inova, que tenta o novo, e sempre busca o melhor para o ator mais importante deste processo e a razão da escola ou IES existir, o aluno e seu ganho de aprendizagem. A transformação da educação poderá ser o grande legado dessa crise”, salienta.
O doutor em Educação afirma que “nunca a educação foi tão inovadora. Foi a transformação digital mais rápida que se tem notícia num setor inteiro e ao mesmo tempo. Escolas e IES tem aprendido a fazer gestão enxuta e experimentar o estilo Startup de conduzir o negócio, ou seja, o ciclo construir, testar, aprender, ajustar, construir, testar e aprender a cada aula, a cada dia, a cada semana”.
A palestra pode ser acompanhada nos seguintes links:
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Quem é Paulo Tomazinho?
Doutor em Educação e especialista em aprendizagem e tecnologias educacionais. Ajuda escolas e IES a implementar metodologias ativas e a fazer a gestão da inovação. Google Certified Innovator. Membro do Grupo Técnico de Inovação em Ensino Superior do SEMESP e Membro do Grupo de Inovação do SINEPE-PR. Fundador do Comitê de EdTech da Associação Brasileira de Startup. Investidor e Advisor de startups de Educação, como Hubo, MoonshotEdu, Meta Aprendizagem e Eduqz. Pesquisador, Palestrante e Consultor nas áreas de Estratégias Assimétricas de Ensino Aprendizagem, Inovação Acadêmica e Tecnologias Educacionais.
Fonte: Assessoria de imprensa/Graciela Souza