
Em Assis, a Lei da Doula foi sancionada em julho deste ano
Sancionada em julho deste ano em Assis Chateaubriand, a Lei da Doula surgiu para assegurar o direito de escolha da mulher/gestante, sem que seja cerceado seu direito em ter um acompanhante, mas principalmente dando a ela seu protagonismo. “Foi um grande passo para a saúde de nosso município, mas principalmente para as mulheres e famílias que estão na luta há tempos”, justificou o autor do projeto de lei no município, vereador Aguinaldo Romanini.
Em Assis Chateaubriand, um grupo de três doulas comemorou a lei. O coletivo é chamado de “Doulas Ventre Vida”, sendo formado por Júlia Dill, Jeanne Fragoso e Nayara Henrique. “A Lei da Doula é um início de transformação na assistência e cuidados com a gestante. Essa mudança cultural traz benefícios comprovados à mulher, família, economia, saúde da população, hospitais e suas equipes. A Lei Municipal 3.224 em Assis Chateaubriand é uma conquista de todas mulheres chateaubriandenses. É importante lembrar que a doula é escolha da mulher e sua atuação independe da presença do acompanhante, já instituído pela lei 11.108/2005”, explica Nayara.
Elas participam ativamente de um grupo de mães e mulheres, chamado de “Roda do Despertar”, onde acontecem encontros mensais com palestrantes com convidados/voluntários para informar as mulheres e suas famílias sobre assuntos relacionados a parto, pós-parto, gestação, amamentação etc. Os encontros são gratuitos e durante a pandemia ocorrem de forma on-line. Para saber mais e para participar, entre em contato por meio do número de WhatsApp (44) 9902-1464.
No estado, o trabalho das doulas segue, cada vez mais, conquistando espaço. “Vimos outros municípios aderirem já há alguns anos e obterem grandes resultados, como também vemos estados já garantindo a lei. No Paraná, já está tramita o projeto de lei 388/2020, que estará em votação em breve”, finaliza Romanini.
Doulas de Assis
Clique no botão abaixo para conhecer as doulas de Assis Chateaubriand e para saber mais sobre o trabalho delas:
O que a doula faz?
Durante a gestação, a doula sugere leituras, vídeos e outros meios para que a gestante e o marido se informem de acordo com o que eles desejam, ajuda a família a tomar decisões, oferece técnicas de respiração e exercícios que irão favorecer no trabalho de parto, explica a fisiologia do parto e fases do trabalho de parto, trazendo assim uma diminuição da ansiedade para a gestante.
Durante o parto oferece meios não farmacológicos para alívio da dor tais como massagens, aromaterapia, rebozzo e posições.
No pós-parto, a doula auxilia no processo da amamentação, vínculo mãe-bebê e adaptação do bebê. Continua sendo suporte emocional e oferecendo apoio à família até se achar necessário. De acordo com estudos, a presença da doula no parto traz diversos benefícios, dentre eles:
Maior possibilidade do parto vaginal espontâneo;
Menor risco de parto instrumental;
Menor duração de trabalho de parto;
Menor uso de analgesias;
Menor risco de cesárea;
Maior satisfação com a experiência do parto;
Menor uso de ocitocina sintética.
A doula não faz procedimentos médicos, não ausculta, não afere pressão, não substitui acompanhante, não faz toque. A doula sempre será o aconchego, o olhar terno, o ombro amigo, tem o papel voltado aos sentimentos da mulher e por isso não substitui o profissional de saúde. (Fonte: www.ventrevida.com.br)
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