Vigilância Sanitária de Formosa denuncia fábrica de álcool em gel sem licença

By 27 de março de 2020 Reportagens
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Foram apreendidos 15 contêineres de 1 mil litros cada de produtos utilizados para para a fabricação de álcool em gel

Técnicos da Vigilância Sanitária da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão apreenderam uma grande quantidade de produtos utilizados por uma empresa de Peabiru para fabricação de álcool em gel. A ação foi realizada na tarde desta quinta-feira (26), em atendimento a uma denúncia da Vigilância de Formosa do Oeste.

Após conhecimento da denúncia, os agentes foram ao local verificar a situação constatando que a empresa produzia o produto irregularmente, como: sem registro, licença, e autorização do órgão sanitário, contrariando a legislação.

De acordo com a chefe de Vigilância Sanitária da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão, Alessandra Granado, o produto era fabricado em lotes de aproximadamente 12.000 litros e os equipamentos de mistura não eram dedicados. Os misturadores também eram usados para a produção de aditivos químicos utilizados no tratamento de água em indústrias.


Além disso, as matérias-primas utilizadas na fabricação das preparações não atendiam requisitos técnicos de qualidade e segurança, segundo Alessandra. “A empresa não garantia que o produto fabricado ficava livre de contaminantes, oferecendo riscos à saúde”, observou. Segundo ela, as escadas e plataformas de acesso às aberturas dos misturadores encontravam-se oxidadas e com presença de bastante sujeira.

Outra irregularidade encontrada é que as embalagens de armazenamento do produto final não constavam as identificações necessárias, como, razão Social, CNPJ, endereço, telefone do estabelecimento, validade, concentração do álcool, indicação de indicação de uso, formulação qualitativa completa e as advertências exigidas pela Anvisa, como “manter em temperatura ambiente (15 a 30°C): proteger da luz, do calor e da umidade”; uso externo”; “manter fora do alcance das crianças”; entre outras.


“Foi constatado que o estabelecimento vendia o produto há vários dias para municípios e empresas privadas, conforme documentos recolhidos na empresa”, acrescentou Alessandra.

Fonte e fotos: Jornal Tribuna do Interior

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